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sábado, 27 de agosto de 2011

A medida da grandeza de Deus (Este vídeo vai fazer você chorar)

Cadeirante, irmã Jaqueline adora a Deus com um louvor na Primeira Igreja Batista de Curitiba e emociana a todos!



Na vida cristã, não medimos a  estatura de Deus nas coisas transformadas no modelo que escolhemos influenciados pelos padrões sociais de beleza e  sucesso.

Essa moça, provavelmente, nunca vai sair desta cadeira de rodas, nunca vai namorar ou se casar, nunca vai ter filhos, nunca vai se realizar como mulher no sentido de cumprir cada uma dessas etapas ou algumas delas. Contudo, ela sabe que o seu Deus é grande, sabe o quão grande ele é, e ela não canta isso porque chegou enferma à igreja e agora pode sair com um apostolo, bispo ou pastor atrás dela carregando sua cadeira de rodas no ar, chamando a atenção para si e para sua igreja.

O Deus dessa moça é grande  por sua essência,  não porque  possa curá-la! O Deus dela é grande,  o meu Deus é grande, o nosso Deus é grande, o Deus  do Universo é grande, o Deus que criou o homem à sua imagem e semelhança é grande, o Deus que morreu na cruz é grande, o Deus que chorou na morte de Lázaro é grande,  o Deus que tocou o leproso é grande, o Deus que fere e que sara, que dá ávida e torna a tomá-la, é grande.

Davi disse que Deus é grande e poderoso e que sua glória permeia toda a terra. Assim, a  glória de Deus está em que Ele mostra sua presença e sua grandiosidade em cada canto da terra, em cada pessoa, em cada gotinha de chuva, nos pássaros, nos peixinhos, em cada grão de areia e em cada partícula de átomo no universo que ele criou.

Não se trata de enaltecer o evangelho da desgraça, da dor, da miséria, mas o evangelho do amor de Deus, dos seus propósitos, da sua soberania, da suficiência de Cristo e da sua graça. É claro que queremos e lutamos por saúde, por um emprego melhor, por melhores condições de vida,  isso é justo e honesto. Mas, acima de tudo, sabemos que o poder e a grandeza de Deus não estão condicionados à concretização de nenhum desses desejos para que possamos mensurá-los e julgar se devemos louvá-lo ou não.

Por isso Paulo diz em 1 Tessalonicenses 5.9,10 que "Deus nos adquiriu para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer vivamos, quer morramos, vivamos juntamente com ele". Em outras palavras, saudáveis ou enfermos, alegres ou tristes, exaltados ou abatidos, necessitados ou fartos, ou em qualquer outra circunstância, nós somos do Senhor, vivamos juntamente com Ele e plenamente satisfeitos nEle. Na sua presença, no seu cuidado, nisto está a sua grandeza, no mais alto gesto de altruísmo quando se coloca na cruz em nosso lugar. E, se a morte é o pior dos males, o limite inexorável de todo sofrimento, a cruz, então, transitando por todas essas nuances, perpassa a doença, a limitação física, a dor, a tristeza..., e nela, Ele em tudo, se coloca em nosso lugar.

Quando fazia a sua oração, lá no capítulo 3 de seu livro, o profeta Habacuque falava de Israel, falava de si mesmo quando dizia: "Ainda que a figueira não floresça, ainda que a vide não dê o seu fruto (...); todavia eu me alegrarei e exultarei no Deus da minha salvação". Essa moça, para sua mãe que a auxilia, é a figueira de Habacuque  que não floresceu, a videira que não deu seu fruto; ela fala de si mesma: quão grande é o meu Deus, o Deus da minha salvação!

É a voz de Jó, parafraseando seu discurso, feito em meio a tanta dor e sofrimento: "Ainda que a minha carne seja consumida pela podridão e a minha pele cole  nos meus ossos (...); eu sei que o meu redentor vive e que por fim, ele se levantará em meu favor!

Em Apocalipse,  João diz que os anjos adoravam a Jesus cantando que o cordeiro era digno de receber honra, glória, força, poder, louvor e adoração porque ele fora morto, mas que agora vivia. Notem que não é circunstancial, não depende de nada, saúde, prosperidade, paz, beleza, nada! Ele é digno de receber todo o nosso louvor porque Ele foi morto, mas agora vive!

Que lição de adoração, de dependência, de amor e de confiança em Deus a irmã Jaqueline oferece a todos nós!
                
                                                        Pastor Márcio


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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Homossexuais não são "combustível do inferno"

O rabino Yehuda Levin postou um vídeo no Youtube dizendo que o terremoto que atingiu vários estados americanos na última terça-feira, dia 23, foi castigo de Deus pela legalização do casamento gay em Washington e Nova Iorque.

 
rabino Yehuda Levin
O rabino Yehuda Levin, que mora em Nova Iorque, não é o único a atribuir a culpa desse desastre natural à nova lei. O muçulmano Hajatoleslam Kazem Sedigi, de Teerã (Irã) e o televangelista Pat Robertson também  culparam a legalização do casamento gay.


Fonte: Gospel Prime



Comentário do pastor Márcio:
Acho muito interessante quando as pessoas saem em defesa de Deus, falando em seu nome, advogando sua causa, administrando o mundo e dando explicações, especialmente para aqueles desastres naturais de grandes proporções que deixa a todos perplexos. Interessante é que quando analisamos o que certas pessoas falam vamos descobrir que Deus já falou algo sobre aquilo apenas que de forma diametralmente oposta.

Primeiro, a lei de causa e efeito não se aplica na relação de Deus com o homem, qualquer coisa parecida com isso anularia a soberania de Deus. As coisas boas não acontecem como forma de retribuição por fazermos a vontade de Deus e as coisas ruins não são necessariamente castigo por não fazermos sua vontade. Assim, creio que coisas boas acontecem a pessoas ruins, e coisas ruins aconteçam com pessoas boas. Se Deus somente fizesse coisas boas com pessoas boas e coisas ruins com pessoas ruins isso não seria soberania. Acontece todo tipo de coisas com todos os tipos de pessoas: Jesus disse que o sol e a  chuva descem sobre justos e injustos, que a tempestade se lança com ímpeto sobre a casa do homem prudente e do imprudente. A soberania reside no fato de que Deus está no controle de tudo, que nada foge ao seu propósito e vontade.

Segundo, os homossexuais não são mais pecadores do que qualquer outro pecador. Homossexuais não são “combustível do inferno” como já foi vociferado por um grupo cristão em direção  à uma passeata gay. Eles merecem tanto castigo pelos seus pecados como merecem os viciados em pornografia, em cocaína, os mentirosos, os héteros adúlteros, os feiticeiros, os idólatras ou qualquer outro pecador. Além do que, Paulo, no capitulo primeiro de Romanos, diz que o castigo de Deus, a sua ira, não está no desgraça, na dor dos perversos sexuais, mas no seu prazer:

“Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça (...); Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;(...); Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza (...); semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm” (Romanos 1.18-28).

Certa vez, ouvi o testemunho de um homosexual que dizia algo mais ou menos assim: "Ora, se nao era para ser assim, se Deus não me criou assim, por que então sinto tanto prazer niisso?" Pois é, o texto de Romanos 1 explica muito bem esse "prazer". Isso é a manifestação da ira de Deus. É o homem abandonado à própria sorte.  Mas todos são dignos do amor, da graça e do perdão de Deus para voltarem a ter comunhão com Ele.

Terceiro, quando Abraão, no episódio envolvendo Sodoma e Gomorra,  perguntou a Deus se Ele puniria os justos por causa dos ímpios ainda que eles fossem somente 50 ou menos,  no meio de uma população total de duas cidades, o Senhor respondeu que não, que não puniria o justo por causa do ímpio. Deus não vai ficar assistindo famílias perderem seus bens, suas casas, seus entes queridos e sofrendo horrores para reconstruírem suas vidas, tudo isso por  por causa de meia dúzia de homossexuais (ou do governo que aprovou seu casamento), que Ele, num acesso de ira, resolveu punir. Como já disse, os homossexuais não são mais pecadores do que qualquer um de nós;

Quarto, como argumentou  o pastor John Piper, quando indagado acerca de uma determinada  catástrofe, as pessoas pensam sempre em si mesmas ou nas outras que foram atingidas pela tragédia, mas ninguém parece se importar em como Deus se sente em relação ao pecado da humanidade, em como Ele foi atingido por isso. Segundo ele, a tragédia pode ser a manifestação não da ira de Deus, mas o choro da natureza em suas dores de parto, gemendo, sujeita à vaidade como está, por causa do pecado conforme o texto de Romanos 8. Desgraça, dor, morte, tristeza etc., tudo isso é conseqüência do pecado e, na conjuntura de uma catástrofe, aquela perplexidade que nos solapa os sentidos, que nos enche de dúvidas, de medo etc., só assim podemos entender a força e as conseqüências do pecado na criação de Deus;

Por último, quando Jesus chegou ao ambiente de luto e tristeza pela morte de Lázaro, ele, como todo mundo ali, também chorou e mostrou ao mundo como Deus se sente nestas horas. Quando perguntaram a Jesus sobre os sofrimentos de uma pessoa cega, sobre o tipo de castigo que era, Jesus afirmou que aquilo somente era para que ali se manifestasse a glória de Deus. Contudo, sabemos que fazer essa “ponte” para nós não é fácil. Como manifestar a glória de Deus nestas horas? Existe uma coisa que vale tanto para as relações sociais comuns quanto para estes casos quando nos apresentamos como representantes de Deus ou da sua igreja: “se não sabe o que dizer, fique calado!”. Pessoas, com casas arrastadas pela água e pela lama, com uma filhinha soterrada, com o esposo desaparecido, com tudo aquilo que foi construído ao londo de quinze, vinte ou trinta anos de vida ou relacionamento destruído em segundos, e a única coisa que o sujeito sabe dizer é que isso é culpa dos homossexuais?

Faça como Jesus: chore com eles, mostre que você faz parte do mesmo mundo, que a dor deles é  a sua também. Quase tudo na vida cristã diz respeito ao mundo, ao outro: a conversão não pode ser para a igreja, mas para o mundo, ele é que tem de ver  essa conversão;  o amor, os frutos do Espírito, as coisas somente têm sentido na vida cristã quando manifestam ao mundo o bom perfume de Cristo em nós, enquanro interagimos com o outro. Quem vai enxergar a glória de Deus na catástrofe? Mas nossa disposição em servir pode fazê-los ver essa glória. Philip Yancey diz que quando Jesus se manifestou ao mundo, ele conferiu uma face a Deus, que olhando para Jesus, seu choro, seus sofrimentos, suas súplicas ao Pai pelo sentido na vida dos pobres, pelos enfermos etc., ele nos fez ver exatamente como Deus é. Hoje, o mundo não pode mais mirar o rosto de Jesus. Para saber com Deus é, como Ele se sente, o mundo, atingido pela dor, pela tristeza, pela catástrofe, precisa olhar para nós, para a unidade do seu corpo que forma a Igreja,  porque é nessa unidade que está  a glória de Deus, e enxergá-la! (João 17).

John Piper entende que somente assim alguns se voltam para Deus: diante de sua limitação, no consolo que buscam,  numa esperança a qual se apegar, nisto procuram a Deus quando antes não o faziam. E aqui está o nosso “campo missionário”. Dessa forma, se manifesta a glória de Deus, não no sofrimento das pessoas, mas na possibilidade de um encontro real com o Criador. É vida que emerge em meio ao caos, mas num sentido mais amplo, não apenas de um projeto social que promova essa reconstrução material, mas do projeto de vida abundante que Jesus oferece que inclui paz, esperança, fé, perdão e salvação.
                                               
                                                           pastor Márcio.

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

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